segunda-feira, dezembro 21, 2009

Fuga.


Estranho cinza...
Estranho essa dor me perseguir ainda.
Eu deveria me abrigar dessa chuva,
Fugir do frio desse vento,
fugir desse veneno lento
mas em cada caminho,
em cada copo de vinho,
não encontro o esquecimento,
e sinto falta lá de fora.

Ainda estão lá, jogados no chão,
fragmentos do meu coração
que recupero, enquanto escrevo nessa folha molhada,
as poesias que me reviverão.

Hei de encontrar, nesses devaneios,
em uma tarde qualquer,
aquilo que minha alma quer.
O segredo desses meus anseios.

Filipe Torresi Rissetto, 21/12/2009

Nenhum comentário:

Postar um comentário