sexta-feira, abril 16, 2010

Prisioneiro de mim mesmo

No topo das colinas
sou prisioneiro de mim mesmo.
Vago em círculos, à esmo
e já vi doze sóis em seus ciclos.

O vento que vem aqui bater
Rasga meu já oco coração,
bate meu remorso então,
pelo que fiz ou deixei de fazer.

Permaço em pé às portas do inverno,
esperando que o fim do outono,
assim como meu erros irreparáveis,
não seja eterno
e quando brotarem as flores afáveis,
que elas me sirvam de alento
fazendo do passado esquecimento,
e tornando meus rancores inotáveis.

13/04/2010

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