sábado, agosto 07, 2010

Da Estrela que ganhei.

De subito
sumiram os versos que dito
e as palavras que o céu me dava
fugiram da minha fala,
mas sabe, sei o motivo do silêncio,
Eu fiz um pedido às estrelas,
suspirei sob seus véus
sem saber se seria ouvido
e ecoou dentro do meu coração vazio
Toda solidão que me causava frio.

Pedi para ter ao alcance das mãos
a mulher que conheci em meus sonhos,
da qual fala toda minha poesia,
aquela que antes de conhecer, sempre amei.

Não sabia se tal alma realmente existia
além das utopias que sonhei,
sentei-me sobre o fardo da busca
e fui um sutil bardo sem público.

De subito, ela surgiu,
veio vestindo a luz do sol,
nos olhos queimando o fogo eterno
que brilhou e me serviu de farol
para que eu encontrasse na volta ao porto
o conforto de seu sorriso terno,
Vi meus versos em sua face
e soube que minha poesia ganhara corpo,
nome e um ciclone de sentimentos
mais toda maravilha e mais ainda.

Tudo que antes tinha no papel,
harmonia de rimas, ideais,
agora ao meu lado, sob o mesmo céu,
respiro apenas ela, nada mais,
só assim para me fazer completo.
Yin fez-se carne e espírito avassalador
levando-me prisioneiro voluntário do seu
Amor.