sábado, dezembro 31, 2016

Despertar

O dia leva ao fim
o que a noite traz pra mim.
Revela cantos da obscuridade da incerteza
e o ritmo & sentido da correnteza
que arrasta os incautos para a deriva,
onde toda compreensão se faz subjetiva.

31/12/2016

sexta-feira, dezembro 30, 2016

Eita

Eita, mexendo no painel do blog achei esse rascunho que antes de alterar, esqueci de ver a data, apesar de eu ter uma ideia de em que momento eu o escrevi, mesmo sendo um monte de palavras que encontram uma difícil compreensão entre si, vou deixar aqui pra usar depois.

O doce que provei
fez-se jus ao paladar de um rei.
Porém, agora sei,
até melhor, vez após vez,
torna-se maçante e esse se fez.
Com pouco arrependimento tenho que dizer,
o rompimento de meu antigo ser.
Que me perdoem as boas maneiras,
mas desejo o fechamento de algumas torneiras.

Voltei

6 anos eu demorei.
6 anos em que muito aconteceu, coisas boas e ruins que me fizeram muitas vezes deixar de lado minha individualidade e minha vontade de ser eu mesmo. Não me arrependo dos caminhos que trilhei, foram eles que me trouxeram de volta pra cá hoje e o caminho é tão importante quanto o destino, aprendi novos métodos, aprendi sobre pessoas, desaprendi um pouco das coisas que não me faziam bem e aqui estou, com a vontade de voltar a criar.
Pra começar uma nova era, minha postagem é essa, meio bêbada e sem estrutura (que é exatamente quando eu estava quando escrevi ela, foi inclusive difícil de ler a letra que escrevi à meia luz) mas com boas intenções. Tá aí:


Desculpa por ontem
Por vezes minha falta de sobriedade
Não convém
Minha romantização da realidade
É droga
Que me inebria em sua presença
Prorroga 
O vício e me algema nessa sentença
Em minha cama
Que, uma vez meu local de descanso
Clama
Por reviver memórias que alcanço
Graças aos sentidos
E doces & amargas palavras
Sussurradas ao ouvido.

Filipe Torresi Rissetto, 30/12/2016