quarta-feira, outubro 07, 2009

Pela minha terra esquecida.

Sinto falta da brisa de minha terra natal.
Este lugar está morto e assombrado
não pelo espírito, mas pela forma carnal.
Os homens daqui tem o espírito enjaulado no corpo.
Agem como se nada mais fosse sagrado
além de suas máquinas sem coração
com barulhos disformes, criando a desordem no som.
Serve de aviso àqueles que ainda tem o espírito livre,
"Fiquem longe, aquele que aqui entra
abandona toda esperança. Não há volta".
É raro aqui um homem que olhe um objeto natural
e o ache mais valioso que uma vida artificial
e este homem que sou eu, mal pode esperar seu momento final
pois, não foi nessa terra que nasci, mas foi isto que ela se tornou.
Eu sinto, mas sei que nunca verei minha terra natal.

Filipe Torresi Rissetto, 07/10/2009

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